segunda-feira, 8 de junho de 2009

Auto-Avaliação

Neste terceiro período eu registei uma óptima evolução ao nível do blog, mais publicações e com maior qualidade, para além de algumas inovações no perfil e de todo um trabalho na optimização deste espaço.
Atendendo a tudo o que foi anteriormente referido, mas tendo acima de tudo como referência a evolução eu considero adequada uma avaliação, qualitativamente falando, na casa do Muito Bom.
Posto isto, e agradecendo a maior compreensão possível por parte do avaliador, concluo a minha auto-avaliação.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Biografia de Miguel Torga

•- Nasceu a 12 de Agosto de 1907 natural de São Martinho de Anta, Vila Real.
•- Em 1925 concluiu o liceu e frequentou em Coimbra o curso de Medicina
•- Durante toda a sua existência foi a favor da natureza humana, pelo que se solidarizou na oposição a todas as forças que oprimam a energia viva e a dignidade do homem
•- Foi um elemento necessário na oposição do regime opressivo do “Estado Novo”, obtendo como consequência a censura de algumas das suas obras.
•- Entre as suas obras encontram-se romances, textos dramáticos, poesia e textos escritos em prosa
•- As suas obras com maior relevo são Rampa (1930), O Outro Livro de Job (1936), Lamentação (1943), Nihil Sibi (1948), Cântico do Homem (1950), Alguns Poemas Ibéricos (1952), Penas do Purgatório (1954), Orfeu Rebelde (1958) e Diário X (constituído por 16 volumes escritos entre 1941 e 1994)
•- Foram-lhe atribuídos, entre outros, o prémio Diário de Notícias (1969), o Prémio Internacional de Poesia (1977), o prémio Montaigne (1981), o prémio Camões (1989), o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) e o Prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993). Em 2000, é publicado Poesia Completa.
•- O poeta-prosador Adolfo Correia da rocha acaba por morrer a 17 de janeiro de 1995 na cidade de Coimbra.




Embora não esteja directamente ligado ao poema que seleccionei para análise considerei pertinente colocar, acompanhado da biografia de Miguel Torga, uma entrevista do mesmo, como modo de deixar presentes alguns traços da personalidade do escritor transmontano e do modo como agia, falava, gesticulava, toda uma paleta de diferentes atitudes que não são de modo algum perceptíveis pela escrita e que, deste modo, mantêm vivo Miguel Torga


"A Viagem" - Miguel Torga



Aparelhei o barco da ilusão


E reforcei a fé de marinheiro.


Era longe o meu sonho, e traiçoeiro


O mar...


(Só nos é concedida


Esta vida


Que temos;


E é nela que é preciso


Procurar


O velho paraíso


Que perdemos).


Prestes, larguei a vela


E disse adeus ao cais, à paz tolhida.


Desmedida,


A revolta imensidão


Transforma dia a dia a embarcação


Numa errante e alada sepultura...


Mas corto as ondas sem desanimar.


Em qualquer aventura,


O que importa é partir, não é chegar.






Foi este poema que eu seleccionei para analisar na minha exposição oral de Português no 3º Período, e fi-lo por considerar que este poema possui uma profundidade invulgar e acima de qualquer análise ou interpretação banal. Este poema representa o percurso de vida do Homem, o qual não importa o destino, apenas importa partir, ir à aventura. A vida do homem é feita de esperança, de ilusão e de uma busca e procura que visam concretizar essa esperança e essa ilusão. A tendência para desanimar com o não surgimento de resultados é também salientada neste poema, que também aqui transmite um sinal de esperança.
Em suma, este é um poema com um tom bastante profundo, fala do percurso de vida do Homem e tem influencia de varias areas, retira um pouco da lírica camoniana, através do retrato de uma viagem, e bebe igualmente da literatura contemporanea, nomeadamente ao nível da estrutura do poema.











"Ser Poeta"



Quando ponderava à cerca dos tópicos que seriam adequados adicionar ao meu blog uma das primeiras certezas que me invadiu foi da necessidade de aqui colocar a música dos trovante, Ser Poeta, que foi totalmente inspirada no poema de Florbela Espanca. A referida certeza surgiu pela representatividade desta música, como um hino à poesia, àrea tão arduamente trabalhada neste último período lectivo. Posto isto aqui apresento o poema e a música, ambos de uma beleza extraordinária e dos quais espero que o leitor disfrute e aprecie.




Ser poeta
Florbela Espanca

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior




Do que os homens!




Morder como quem beija!




É ser mendigo e dar como quem seja




Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!




É ter de mil desejos o esplendor




E não saber sequer que se deseja!




É ter cá dentro um astro que flameja,




É ter garras e asas de condor!




É ter fome, é ter sede de Infinito!




Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...




É condensar o mundo num só grito!




E é amar-te, assim perdidamente...




É seres alma, e sangue, e vida em mim




E dizê-lo cantando a toda a gente!












Em primeiro lugar gostaria de apresentar as minhas desculpas pela qualidade do video, mas devido a problemas de ordem técnica não é possível apresentá-lo de outro modo, peço por isso que o caríssimo leitor se abstraia da imagem e procure somente atentar na declamação do poema, que se assume como o culminar de várias tentativas de declamação de poemas.

A minha ideia inicial seria colocar no blog todas as tentativas que efectuei, mas visto que só para que fosse possível colocar esta demonstração final foi necessária uma logística tremenda tal não foi possível, ainda assim eu possuo no meu computador pessoal o registo de todas essas tentativas e poderei disponibilizá-las a quem me solicitar, e espero que possam ser utéis à evolução dessas pessoas tal como foram preciosas para a minha.

The Portuguese BullFight

O Vídeo que aqui apresento entítula-se de "The Portuguese Bullfight" e trata-se de um trailer de um filme que aborda as diferentes prespectivas das touradas que podem existir, desd invocações à tradição, passando por referências bíblicas, mas também ao lançamento de algumas criticas.

Optei por colocar este vídeo no blog por ter considerado ser capaz de representar o choque ideológico que representa um debate sobre touradas, por mexer com muito tipo de situações, sentimentos e sensações. É um tema delicado e por esse mesmo motivo polémico e nada concensual, o que torna qualquer debate sobre o mesmo de difícil resolução, por todos estes motivos anteriormente enunciados julgo estar no vídeo o mote ideal para um bom debate sobre touradas.

As touradas

Uma das situações que mais me agradou ao longo deste ano lectivo na disciplina de portugûes foi o debate relativamente às touradas, ou melhor dizendo, às corridas de touros.



O grupo turma foi dividido em dois grupos, consoante a sua posição neste assunto, a favor das corridas de touros de um lado, contra as touradas do outro, sendo que havia ainda um elemento que devido à indiferença da sua posição neste assunto solicitou que lhe fosse concedida permissão para moderar o debate.



Durante o debate vários argumentos foram esgrimidos, de parte a parte, os elementos contra as corridas de touros classificaram-na de incorrecta por estar a causar sofrimento ao touro e isso ir contra os direitos dos animais, além do facto de se tratar de uma luta desigual entre o homem e o animal e proferiram ainda, entre outros argumentos, o não aproveitamento da carne do touro para o consumo humano. Do outro lado estavam os defensores das corridas de touros, que realçaram o facto de o touro, em Portugal, não morrer na arena perante a vista de todos os espectadores, realçaram o carácter solidário assumido por muitas das corridas de touros, além de terem contrariado a referida inutilidade da carne de touro para o consumo humano, e foram por várias vezes frisando que não pretendiam alterar a mentalidade de quem se encontra contra as corridas de touros, mas apenas pediram para que a sua paixão fosse respeitada e que ninguém tem o direito de a retirar com base em conflitos ideológicos.






E foi nestes moldes que o debate entre defensores dos animais e Aficción se desenrolou.





terça-feira, 2 de junho de 2009

Dois exemplos de Oralidade

Neste tópico procurei dar dois exemplos do que não deve e do que deve ser uma exposição oral de algum assunto ou opinião, estes são dois vídeos contrastantes e representam os extremos daquilo que deve/pode ser uma exposição oral.

Cabe agora ao leitor definir qual de ambos pretende seguir como linha orientadora do seu discurso e das suas exposições orais.

Queen


Visto que o domínio deste período é a oralidade e aludindo ao nome do meu blog, "A voz da língua" julguei pertinente colocar no meu webfólio uma música cantada por Freddy Mercury, um cantor que, na minha opinião, pussuía a melhor voz que a humanidade conheceu. Posto isto, aqui lhe presto uma singela homenagem, num local oportuno e indicado para o fazer.



Resultados do questionário


Questionário voz-qualidade de vida